terça-feira, 8 de setembro de 2015

Efeitos agudos do exercício físico sobre a função cardiovascular

O exercício físico caracteriza-se por uma situação que retira o organismo de sua homeostase, pois implica no aumento instantâneo da demanda energética da musculatura exercitada e, conseqüentemente, do organismo como um todo. Assim, para suprir a no va demanda metabólica, várias adaptações fisiológicas são necessárias e, dentre elas, as referentes à função cardiovascular durante o exercício físico .
No entanto, o tipo e a magnitude da resposta cardiovascular dependem das características do
exercício executado, ou seja, o tipo, a intensidade, a duração e a massa muscular envolvida. Em relação ao tipo de exercício, podemos caracterizar dois tipos principais: exercícios dinâmicos ou isotônicos (há contração muscular , seguida de movimento articular) e estáticos ou isométricos (há
contração muscular , sem movimento articular), sendo que cada um desses exercícios implica em respostas cardiovasculares distintas (FORJAZ &  TINUCCI, 2000). Nos exercícios estáticos observa-se aumento da freqüência cardíaca, com manutenção ou até redução do volume sistólico e pequeno acréscimo do débito cardíaco.Em compensação, observa-se aumento da resistência vascular periférica, que resulta na elevação exacerbada da pressão arterial.  Esses efeitos ocorrem porque a contração muscular mantida durante a contração isométrica promove obstrução mecânica do fluxo sangüíneo muscular , o que faz com que os metabólitos produzidos durante a contração se acumulem, ativando quimiorreceptores musculares, que promovem aumento expressivo da atividade nervosa simpática.

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