segunda-feira, 19 de julho de 2021

Exercício para cardiopatas




A principal causa de morte do Mundo são as doenças cardiovasculares! Certamente todos convivem com algum risco ou diagnóstico de doenças cardiovasculares! Portanto, devemos destacar que a aptidão física é consistentemente vista como o principal preditor da longevidade e qualidade de vida em cardiopatas. Em muitos casos, até mais importante do que controlar ressão arterial, colesterol e excesso de peso... sem contar o custo-benefício! Alguns pontos que merecem destaque:
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❗️Deixar uma pessoa sedentária é pior que brincar de roleta russa com ela: A chance de um cardiopata com baixa aptidão física continuar vivo após 10 a 20 anos é menor que 20%, enquanto no de alta aptidão física é mais que 80%.
❗️Jogar seu avô em uma fonte da juventude faria com que ele visse menos do que tirar ele do sedentarismo: aptidão física é melhor preditor de longevidade do que a idade.
❗️Fazer obeso ganhar capacidade física reduz o risco de morte mais que emagrecer. Aptidão física reduz tem mais relação com mortalidade que o índice de massa corporal.
❗️Exercício é o melhor remédio. A baixa aptidão física está mais associada à longevidade que controlar o colesterol.
❗️Exercício é vida! Subir apenas 1ml/kg.min no VO2pico pode dar 2.6 anos a mais de vida a um cardiopata.
❗️Exercício deveria ser obrigatório: considerando pacientes em tratamento, os que estão no grupo inferior de aptidão física tem 15 vezes mais chance de morrer do que os que tem alta aptidão!
❗️Bom e barato! Um coronariopata que não faz angioplastia e faz exercício vive com menos eventos e custa menos dinheiro que um que faz angioplastia!
❗️Viver mais e viver melhor. Procedimentos farmacológicos e cirúrgicos não necessariamente melhoram a qualidade de vida, o que está mais associado a viver bem é a capacidade funcional.
❗️Medo e incompetência matam. Um trabalho de reabilitação malfeito pode aumentar o risco do paciente morrer em 3.6 ve
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Nele, 48 idosos (~71 anos) hipertensos foram alocados para passar 6 semanas em um dos 3 grupos: 1) HIIT (5x1min a 90-110% pVO2max por 1,5min de intervalo, na bicicleta); 2) Isometria (4x2min a 30% MVC por 2min de intervalo) ou 3) 3x3min de compressão no braço (200mmHg). Os autores destaca a questão da eficiência em relação ao tempo, pois eram protocolos simples que levavam cerca de 15min. A adesão foi de 99% e não houve sequer um evento adverso, ou seja, tudo correu bem! Para melhorar, houve uma média de redução na pressão arterial de ~9mmHg para quem fez HIIT ou isometria o que levou a, na média, os grupos deixarem de ser hipertensos. Ou seja, apenas um mês e meio fazendo menos de 15 minutos de exercício curou a hipertensão de idosos!
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Só para ter ideia do que significam os resultados, isso equivale a reduzir o risco de infarto em 21% e o de derrame (AVC) em incríveis 41%. Mas não para por aí! Ainda tem os “efeitos colaterais” de fazer exercício! Por exemplo, o HIIT aumenta a capacidade cardiorrespiratória, um preditor de mortalidade até mais importante do que a própria redução da pressão arterial, conforme expliquei anteriormente. Cada MET que se aumenta a aptidão física de um idoso se reduz em 20% o risco de morte!zes!

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