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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Sono pode minar os resultados do seu treino e dieta.

"Muita gente se preocupa com treino, dieta, roupas fitness, coqueteleiras coloridas, mas acaba esquecendo de um fator importante: o sono! Apesar de pouco se falar nisso, a falta de uma boa noite de sono pode minar os resultados do seu treino e dieta.
Um estudo de Arlet Nedeltcheva avaliou a composição corporal de pessoas com sobrepeso durante de duas semanas de dieta com sono normal ou com pouca horas de sono. No primeiro caso, as pessoas dormiam em média 7 horas e 25 minutos, já segundo a média foi de 5 horas e 14 minutos (fala sério que eles acham isso é pouco!?! Que inveja!). Para evitar que houvesse aquela chateação da "individualidade biológica" (muita vezes usada indevidamente) as mesmas pessoas foram testadas nas duas situações.
De acordo com as avaliações, as duas situações promoveram a mesma perda de peso, no entanto, a restrição do sono reduziu a perda de gordura em 55% e aumentou a perda de massa magra em 60%! Além disso, a restrição de sono promoveu aumento do apetite (com maiores níveis de grelina), queda no metabolismo e diminuição oxidação de gordura em repouso. Isso tudo com a perda de pouco mais de duas horas de sono!
E essa autora tem uma revisão interessante, publicada em 2014, em que mostra a associação entre privação de sono e diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares!!
É... talvez esteja na hora de fazer as pazes com a cama! Procure ter quantidade e qualidade adequada de sono, para não colocar seus resultados e, principalmente, sua saúde em risco... bons treinos e bons sonhos!"
 por : (Paulo Gentil)
Nedeltcheva AV, Kilkus JM, Imperial J, Schoeller DA, Penev PD. Insufficient sleep undermines dietary efforts to reduce adiposity. Ann Intern Med. 2010 Oct 5;153(7):435-41.
Nedeltcheva AV, Scheer FA. Metabolic effects of sleep disruption, links to obesity and diabetes. Curr Opin Endocrinol Diabetes Obes. 2014 Aug;21(4):293-8.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Intensidade do treinamento de força e hipotensão arterial

Por muitos anos a literatura tem demonstrando uma associação positiva entre a musculação e as respostas cardiovasculares, principalmente quando o assunto é controle da pressão arterial.
Porém, ainda existem controvérsias sobre como as variáveis do treinamento podem influenciar a magnitude das resposta hipotensora, com destaque para a intensidade de carga (1, 3-6).
Em um artigo recente, Cavalcante et al. (2) verificaram a influência de duas intensidades (40% e 80% de 1RM) nas respostas hipotensoras em mulheres idosas.
As participantes foram randomizadas em três situações (controle, 40%1RM e 80%1RM). Para ambas as intensidades a sessão experimental envolveu a realização de 3 séries de 10-12 repetições, intervalo 90-seg, ordem: leg press, cad. extensora, cad. flexora, supino, bíceps, tríceps, remada e flexão do tronco.
Os principais resultados do estudo demonstraram que: 

👉🏼1) mulheres hipertensas, com sobrepeso, que usam medicamento anti-hipertensivo apresentam respostas hipotensoras significativas pós-exercício
👉🏼2) a sobrecarga cardiovascular produzida durante a sessão se apresentou dentro da normalidade e este resultado demonstra que independente da intensidade de carga (40% ou 80%), a musculação parece segura para esta população.
Como conclusão, a musculação com 40 ou 80%1RM parece segura para mulheres hipertensas controladas e provavelmente oferece benefícios cardiovasculares importantes para esta população.
‪#‎teambomsenso‬ ‪#‎CITREM2016‬ ‪#‎NSCA‬ ‪#‎strengthlabufrj‬ ‪#‎fiocruz‬ ‪#‎eefdufrj‬
1. Bentes CM, Costa PB, Neto GR, Costa ESGV, de Salles BF, Miranda HL, and Novaes JS. Hypotensive effects and performance responses between different resistance training intensities and exercise orders in apparently health women. Clin Physiol Funct Imaging35: 185-190, 2015.
2. Cavalcante PA, Rica RL, Evangelista AL, Serra AJ, Figueira A, Jr., Pontes FL, Jr., Kilgore L, Baker JS, and Bocalini DS. Effects of exercise intensity on postexercise hypotension after resistance training session in overweight hypertensive patients. Clin Interv Aging 10: 1487-1495, 2015.
por: Belmiro Freitas de Salles

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Elevação pélvica e glúteo! Acho que você deve rever seus conceitos...

Que tal usar umas evidências científicas para fundamentar seus argumentos? Vejo nas redes sociais uma quantidade aberrante de textos mal fundamentados sobre esse exercício, e na grande maioria das vezes o colocam como ineficiente/inútil. Será mesmo? Para a notícia dos afeitos a estudos de eletromiografia, essa semana o artigo “A Comparison of Gluteus Maximus, Biceps Femoris ,Vastus Lateralis EMG Activity in the Back Squat and Barbell Hip Thrust Exercises” foi aceito na Journal of Applied Biomechanics. Contreras e colaboradores (2015) avaliaram 13 indivíduos experientes no treinamento de força nos exercícios agachamento tradicional e na elevação pélvica para 10RM, ambos os extensores de quadril; glúteo máximo(GM) e bíceps femoral(BF) foram mais recrutados tanto no pico como na média de atividade muscular quando comparado ao agachamento tradicional; GM média (86.8 vs. 45.4%) e pico (216 vs. 130%) e BF média (40.8 vs. 14.9%) e pico (86.9 vs. 37.5%), não foram encontradas diferenças para vasto lateral.
Desta forma, está é uma evidência recente com implicações práticas diretas no treinamento de força que corrobora com adição do exercício de elevação pélvica a uma rotina de membros inferiores.
Recados paroquiais; os níveis iniciantes da elevação pélvica são executados com o dorso no chão, aos poucos incrementando o uso de barra e posteriormente os níveis mais difíceis utilizando um banco, aumentando a amplitude de movimento e acrescentando mais peso na barra (como na foto da postagem).
Reflexão; antes de sair nas redes sociais vomitando informações baseadas em achismo procure informar-se, “apenas os idiotas não se contradizem” Paulo Francis.
Por Fernando Reiser