Que tal usar umas evidências científicas para fundamentar seus argumentos? Vejo nas redes sociais uma quantidade aberrante de textos mal fundamentados sobre esse exercício, e na grande maioria das vezes o colocam como ineficiente/inútil. Será mesmo? Para a notícia dos afeitos a estudos de eletromiografia, essa semana o artigo “A Comparison of Gluteus Maximus, Biceps Femoris ,Vastus Lateralis EMG Activity in the Back Squat and Barbell Hip Thrust Exercises” foi aceito na Journal of Applied Biomechanics. Contreras e colaboradores (2015) avaliaram 13 indivíduos experientes no treinamento de força nos exercícios agachamento tradicional e na elevação pélvica para 10RM, ambos os extensores de quadril; glúteo máximo(GM) e bíceps femoral(BF) foram mais recrutados tanto no pico como na média de atividade muscular quando comparado ao agachamento tradicional; GM média (86.8 vs. 45.4%) e pico (216 vs. 130%) e BF média (40.8 vs. 14.9%) e pico (86.9 vs. 37.5%), não foram encontradas diferenças para vasto lateral.
Desta forma, está é uma evidência recente com implicações práticas diretas no treinamento de força que corrobora com adição do exercício de elevação pélvica a uma rotina de membros inferiores.
Desta forma, está é uma evidência recente com implicações práticas diretas no treinamento de força que corrobora com adição do exercício de elevação pélvica a uma rotina de membros inferiores.
Recados paroquiais; os níveis iniciantes da elevação pélvica são executados com o dorso no chão, aos poucos incrementando o uso de barra e posteriormente os níveis mais difíceis utilizando um banco, aumentando a amplitude de movimento e acrescentando mais peso na barra (como na foto da postagem).
Reflexão; antes de sair nas redes sociais vomitando informações baseadas em achismo procure informar-se, “apenas os idiotas não se contradizem” Paulo Francis.
Por Fernando Reiser
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