Tjønna et al. (2008) analisaram o impacto de dois métodos de treinamento (Contínu...o moderado e Intervalado de alta intensidade) nas respostas fisiológicas em indivíduos com Síndrome Metabólica (obesidade, resistência à insulina, dislipidemia).
O treinamento foi realizado na esteira, 3x/ semana, durante 16 semanas. Ambos os treinos tiveram o mesmo gasto calórico.
O grupo continuo treinou a 70% da FCmáx durante 47 minutos.
O grupo intervalado fez 4 séries de 4 min a 90% FCmáx e 3 min de recuperação a 70% FCmáx. Somando o aquecimento e esfriamento a duração do treino foi de 40 minutos.
Os resultados demonstraram que somente o treinamento Intervalado levou a diminuição significativa na glicemia de jejum, aumento da sensibilidade à insulina, aumento da função beta-celular e aumento no HDL (colesterol bom).
Em relação à aptidão cardiorrespiratória, o treino Intervalado levou ao aumentou de 35% do VO2 máx e o treino Contínuo de 16%.
O estudo também analisou a expressão de PGC1-a, que é uma proteína co-ativadora envolvida na biogênese mitocondrial e aumento da função respiratória celular, causando aumento da capacidade enzimática para beta-oxidação de ácidos graxos e ciclo de Krebs.
O treino Intervalado aumentou a expressão de PGC1-a em 138%, já o treino Contínuo não promoveu alterações significativas.
Sobre os receptores de insulina no músculo-esquelético, o treino Intervalado promoveu significativo aumento, o que não foi constatado no treino Contínuo.
Em relação ao conteúdo protéico de FATP-1 (transportadora de ácido graxo no tecido adiposo) e FAS (enzima chave da lipogênese) houve significativa redução no treino Intervalado de alta intensidade comparado com o treino Contínuo.
Referência:
Tjønna AE et al. Aerobic interval training versus continuous moderate exercise as a treatment for the metabolic syndrome: a pilot study. Circulation. 2008 Jul 22;118(4):346-54.
O grupo continuo treinou a 70% da FCmáx durante 47 minutos.
O grupo intervalado fez 4 séries de 4 min a 90% FCmáx e 3 min de recuperação a 70% FCmáx. Somando o aquecimento e esfriamento a duração do treino foi de 40 minutos.
Os resultados demonstraram que somente o treinamento Intervalado levou a diminuição significativa na glicemia de jejum, aumento da sensibilidade à insulina, aumento da função beta-celular e aumento no HDL (colesterol bom).
Em relação à aptidão cardiorrespiratória, o treino Intervalado levou ao aumentou de 35% do VO2 máx e o treino Contínuo de 16%.
O estudo também analisou a expressão de PGC1-a, que é uma proteína co-ativadora envolvida na biogênese mitocondrial e aumento da função respiratória celular, causando aumento da capacidade enzimática para beta-oxidação de ácidos graxos e ciclo de Krebs.
O treino Intervalado aumentou a expressão de PGC1-a em 138%, já o treino Contínuo não promoveu alterações significativas.
Sobre os receptores de insulina no músculo-esquelético, o treino Intervalado promoveu significativo aumento, o que não foi constatado no treino Contínuo.
Em relação ao conteúdo protéico de FATP-1 (transportadora de ácido graxo no tecido adiposo) e FAS (enzima chave da lipogênese) houve significativa redução no treino Intervalado de alta intensidade comparado com o treino Contínuo.
Referência:
Tjønna AE et al. Aerobic interval training versus continuous moderate exercise as a treatment for the metabolic syndrome: a pilot study. Circulation. 2008 Jul 22;118(4):346-54.
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